Colocado os alforjes laterais e a bagagem, a bicicleta começou a se comportar como um potro xucro. Parecia quer empinar para trás o tempo todo e arredia.
O netbook comprado um pouco antes da viagem veio com o novo padrão de tomada brasileiro. Conclusão: Apesar do vendedor ter garantido que a tomada seguia o padrão europeu.
Saímos por Lisboa à procura de um adaptador e foi de um insucesso total!
Somente em Cascais resolvi serrar o pino terra e com isto tive acesso de novo ao computador.
O caminho para Sintra foi por Estoril e Cascais. Pegamos uma Nacional, estrada extremamente movimentada.
Estas duas cidades são balneárias embora tenham também o fascínio da parte histórica.
Perto do Estoril, saindo da estrada para a calçada, apesar da guia rebaixada calculei mal o ângulo de entrada. Com a bicicleta pesada, derrapei e conheci literalmente o solo português. Por sorte a Célia trazia um saco que dando um soco vira um saco de gelo. Com isto e mais uma pomada o dano não foi pior e deu para prosseguir viagem. O arroxeado do joelho, já a mais de 1 semana, continua a me adornar.
De Cascais a Sintra se sai do nível do mar para mais de
Sintra fica incrustada em uma floresta e a descida é alucinante.
No centro histórico de Sintra o único lugar plano é da porta do quarto a cama. Senão, ou se sobe ou se desce.
Estamos em pedal já há uma semana. Até agora, exceto Lisboa, Sintra foi a que mais me conquistou meu coração.
Ficamos em uma pensão no centro histórico e o dono da pensão parecia um personagem egresso de um livro de Eça de Queiros. Figura de uns 65 anos, com jeito de coroinha ainda casto, com sorriso fácil e infantil. Conhecia bem o Brasil e a cidade que mais gostou, pasmem, foi Ouro Preto.
Em Sintra conhecemos o Castelo dos Mouros, Palácio Nacional de Sintra e o Palácio de Estoril.
Confesso que a cidade merecia mais de 1 dia de exploração mas seguimos viagem dia seguinte.
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